A pedra na vesícula biliar, também conhecida por colelitíase, é a presença de cálculos na vesícula biliar na forma de pequenas pedras. A vesícula biliar é um órgão que se encontra junto (“grudada”) ao fígado e funciona como um reservatório de bile, substância que auxilia no processo de digestão. A bile é produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, sendo liberada para o intestino durante o processo de digestão.
O cálculo na vesícula é uma doença bastante comum. Os grupos mais atingidos pela doença são mulheres, maiores de 40 anos de idade, obesos e pessoas que apresentam histórico da doença na família.
Os sintomas de pedras na vesícula podem ser bastante intensos e graves. O mais comum deles é dor ou desconforto na região superior do abdome (parecida com cólicas) no lado direito ou então na “boca” do estômago. Essas dores em geral surgem após as refeições, geralmente associadas à sensação de estufamento, enjoos e má-digestão. Muitas pessoas confundem os sintomas de pedra na vesícula com simples problemas digestivos.
Quando o paciente apresenta os sintomas descritos acima por mais de 6 horas, é sinal de que o quadro pode estar evoluindo para um colecistite aguda. Nesses casos, o cálculo obstrui de forma permanente o canal de saída da vesícula, causando uma inflamação aguda. Além desta complicação, pacientes com cálculo na vesícula podem apresentar pancreatite aguda. Esta é uma complicação grave, causada pela saída de uma pedra da vesícula para o canal principal da bile e do pâncreas, causando inflamação da região.
O diagnóstico da doença é feito por ultrassonografia ou ecografia de abdome. A forma mais indicada de tratamento é a retirada da vesícula biliar, procedimento conhecido como colecistectomia. A cirurgia é procedimento padrão no tratamento de pacientes que apresentam sintomas de cálculos biliares. Outras formas de tratamento, como a simples quebra ou retirada das pedras, não costumam trazer bons resultados.
A melhor forma de realizar a cirurgia é através de técnica mini-invasiva, conhecida como videolaparoscopia. Nesta técnica, são realizadas pequenas incisões (“furinhos”), em que o cirurgião coloca uma câmera dentro do abdome que permite visualização dos órgãos e a realização do procedimento com instrumentos finos e delicados.
Atualmente, podemos realizar esta cirurgia por minilaparoscopia, executada em ambiente hospitalar, sob anestesia geral, exatamente como a colecistectomia laparoscópica já consagrada.
A diferença técnica se deve ao fato de se trabalhar com instrumentos de menor diâmetro, o que resulta em menores incisões que sequer necessitam de pontos cirúrgicos, resultando em uma cirurgia menos agressiva e esteticamente muito superior.
Após a cirurgia de retirada da vesícula, os pacientes não necessitam seguir nenhuma dieta especial. A bile continua sendo produzida no fígado e eliminada no intestino para auxiliar no processo de digestão, a única diferença é que não será mais armazenada na vesícula biliar.
A internação da maioria dos pacientes é de apenas um dia. Dentro de uma ou duas semanas, pode retornar ao trabalho e realizar todas as atividades, inclusive esportivas. A dor pós-operatória é pequena e o resultado estético excelente.
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